mais um adjetivo para volúvel ->
8.19.2007
Ode
do cientista japonês para a borboleta Taiwanesa
Nunca pensei que isso fosse acontecer. Quer dizer, não depois de tudo ter acabado. Foi um encontro tão--inesperados. Dentre bilhões, ela me escolheu e eu a escolhi no momento exato. De longe eu percebi, mas achei impossível...
Um passeio! Uma caminhada que, por força do hábito virou busca, cativeiro, achado, momento único, necessária despedida. É fantástico pensar nas ínfimas chances de termos nos encontrado.
Lá estava ela, tão linda, tão quieta. Parecia um poema. Eu não me canso nunca de e sempre me surpreendo com algum detalhe que eu havia deixado de lado. A luz, a forma, os perfumes, as flores, as gotas de orvalho de fimd e outono. É uma paixão tão forte que faz a vida inteira valer a pena por conta de rápidos segundos.
Eu não tive coragem de mantê-la comigo. Registrei o momento. Chorei de emoção quando a vi sumir por entre as plantas. Ela atravessou o oceano contra tudo e todos. Gosto de pensar que foi por mim, para o nosso momento. Não seria justo prendê-la em nome de uma pesquisa, apenas. Deixei que seguisse sua vida. Foi a decisão mais difícil que tomei na vida.
por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 8/19/2007 06:53:00 PM
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