Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas
Sem poder me virar, seguir em frente, ou chegar a uma conclusão, eu me sento e escrevo, sem saber muito bem o quê.

mais um adjetivo para volúvel -> The current mood of acredoce at www.imood.com

 

11.26.2006

eu sei que aparentemente aqui morreu. verdade seja dita, pouca diferença faz para o mundo. afinal, quem sou eu diante de tantos blogs famosos?

o problema não é nem a falta de tempo. para ser absolutamnete sincera, eu não consigo mais escrever. a não ser, é claro, que seja para ficar reclamando. e que bem faria eu ficar aqui resmungando feito uma velha quando existe tanta coisa boa? coisas pequenas, não estou aqui para ficar dizendo que o mundo é feito de abraçadores de árvores.

essa época de fim-de-ano é sempre um tanto esquisita. chegam as vontades de que tudo de ruimm vire bom na passagem de um dia para o outro e os desejos de chutar os tabuleiros e começar a fazer o que gosta, realmente. logicamente, no dia seguinte, com ou sem ressaca, o ser humano percebe que nada no mundo é mágico assim.

a dificílima equação do viver é algo assustador. eu quero fazer o que gosto. formei-me como atrioz e produtora. segundo as pessoas, sou competente no que faço. escrevi uma peça que quem leu, gostou. mas, como produzir sem um nome que atraia patrocínio? bom, eu já precisava de uma grana há um tempo e consegui um emprego de vendedora.

mas, para ficar nesse emprego, tive que sair de duas peças que estava ensaiando. só que, com o dinheiro , paguei a produção da minha peça. pensei que assim as coisas iriam ficar equilibradas. afinal, se eu trabalhei, o resultado deve ser positivo. mas não está sendo bem assim. verdade seja dita, a peça é um grandessíssimo fiasco. o pior é que só eu acreditava nela. o elenco parece não se importar em absoluto.

eu continuo como vendedora, ainda tentando adquirir as espertezas do assunto e tendo de lidar com uma gerente louca que cisma em pegar no meu pé dizendo que não faço as coisas direito, mesmo quando passo uma hora além do expediente (depois de bater o cartão de ponto) para ter certeza da organização de tudo. mas, no fim do mês, vem a alegria do salário na conta. então, f*da-se ela. afinal de contas, todos nós aqui sabemos que a srta. acredoce não vai aturar a carreira de vendedora decoradora jr. por muito tempo.

mas o fim de ano está chegando. e assim como qualquer outra pessoa, eu acredito nas mudanças. mesmo que a moça aqui não seja católica e que o ano para ela já tenha começado com o das bruxas. e com o dos chineses. os hindus. os celtas. os ciganos romenos. mesmo que 31 de dezembro nada mais seja do que uma desculpa para fazer festa.

eu vou reformular o elenco da peça. o objetivo dessa vez é levantar dinheiro para me pagar e pagar a produção das próximas temporadas. é arregaçar as mangas e juntar dinheiro para, no ano que vem, partir para minha viagem de sonho. é aprender a não esquecer de bater o cartão de ponto para não ser descontada (DE NOVOOOO!). é não ter pena. é ter pena. é conseguir os mesmo elogios da peça ao vivo que eu havia conquistado para a peça como literatura dramática. é só aprender a desistir quando a próxima peça der certo.

pois é, acredoce sonha.

o caminho é tortuoso, mesmo em linha reta.

...

estou escrevendo duas peças:
- uma sobre um casal que se separa. o mocinho morre no final;
- outra sobre um casal. eles se encontram no final.


por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 11/26/2006 11:56:00 AM |

 

 


 

 

 

mais tentativas de fazer algum sentido

 

se eu mdaur a oredm das lerats vcoe anida vai me etnedenr?

 

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