mais um adjetivo para volúvel ->
5.01.2006
estava indo para um almoço com minha amiga. por volta de meio-dia. carro. calor. falta de ar-condicionado. janela aberta. chega um molequinho com metade com meu tamanho, do nada. portanto, imaginem o susto da moça aqui.
- fica tranquila, tia. tá tranquilo.
- ahn? o que você quer dizer?
- eu não vou te assaltar não, tá tranquilo. (se um moleque daquele tamanho conseguir me assaltar, na boa... há.) me dá aquele um real ali, ó. (no porta-moedas).
- não.
- pô, tia, é p'r'eu comprar um lanche.
- eu tenho uma barrinha de ceral na bolsa. esse dinheiro vai para o estacionamento.
- pô, um real, na boa.
- meu querido, se você está com fome, eu estou te oferecendo comida. não faz sentido você querer o dinheiro se a barra custa mais e...
o moleque vai embora. o outro que estava junto com ele pergunta:
- e aí?
ele responde, aos berros:
- aquela tia ali é chata pra c*r*lho!!!
pelo menos o moço que estava no carro ao lado riu muito. muito mesmo.
***
concurso. tarde de domingo no meio do feriado num shopping depois da av. brasil. (ele escolhem esses dias para te chamar de fracassado, né? "vai viajar, não. vai para a zona norte, procurar bala perdida no meio da linha amarela, no meio de um feriado às 14 horas da tarde.")
doze pessoas faltaram na minha sala. e panaca como sou, eu comemoro com um sorriso alegre. a relação de 173,8 candidatos por vaga cai para--173.
"ê."
cheguei ao fundo. porque comemorar o fato de outras pessoas que pagaram e provavelmente estudaram para aquela prova não terem conseguido ir é... fundo de poço.
***
sinceramente? estou me sentindo meio patética. ultimamente eu comemoro até as maldades do pai da sinhá moça. e achando hiper legal a bia assunção estar viva. mas ainda não cheguei ao ponto de gostar de malhação.
(...)
é, tá brabo.
por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 5/01/2006 08:19:00 PM
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