lembra daquela letra?
aquela que parece seguida de uma voz bonitinha e de um violão?
que engana, parecendo que é fofa, mas é, na verdade, um tornado de nível cinco?
que a gente só lembra quando tem que esquecer?
que sai da garganta involuntariamente quando preferíamos entoar "Yellow Submarine" fora do tom?
aquela que cansa e descansa?
que me faz pensar no que é particular e universal ao mesmo tempo?
que queríamos que não fosse verdade?
que ouvimos há anos e só reaparece no universo do inapropriado?
Eu desconfio que o nosso caso está na hora de acabar
Há um adeus em cada gesto, em cada olhar
O que não temos é coragem de falar
Nós já tivemos a nossa fase de carinho apaixonado
De fazer versos, de viver sempre abraçados
Naquela base do só vou se você for
Mas de repente, fomos ficando cada dia mais sozinhos
Embora juntos cada qual tem seu caminho
E já não temos nem coragem de brigar
Tenho pensado, e Deus permita que eu esteja errada
Mas eu estou, ah eu estou desconfiada
Que o nosso caso está na hora de acabar.
é. essa mesma. tanto faz se for outra. é a mesma.
é.
chata, não?
é... ... ... ... ...