Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas
Sem poder me virar, seguir em frente, ou chegar a uma conclusão, eu me sento e escrevo, sem saber muito bem o quê.

mais um adjetivo para volúvel -> The current mood of acredoce at www.imood.com

 

3.27.2006

e aí? como é que foi? como é que fica?

Definitivamente, existe alguma coisa no ar. Todos já repararam e eu ainda tento negar. Medo, talvez. É um pouco assustador, pensar em mudanças que não sabemos em nossas vidas. Eu vou seguindo em frente - fazer o quê? ficar parado é que não dá, né? - pensando aqui com os meus botões (na verdade anéis; meu vestido não tem botões) o que é que eu quero fazer daqui pra frente e o que pode ser isso tudo (descartei tpm nessa madrugada).

A monografia? Bom, eu ainda tenho que apresentar uma parte. Pierre me disse que não precisava de uma demonstração prática nos moldes tradicionais, que uma conversa já bastava para saciar a curiosidade e render os quatro pontos que valia. Nem é preciso citar que eu por pouco não tirei zero. E o infeliz ainda quebrou 'o protocolo' - num daqueles momentos em que eu penso: "Meu Deussss... isso não pode estar acontecendo!...." enquanto eu vejo as paavras se formarem na boca do indivíduo em câmera lenta - e se juntou a banca, criticando meu trabalho, me chamando de "prolixa" e "você tenta convencer as pessoas do que está escrito", além de um "parece a monografia de uma aluna de letras que tenta fazer paralelo com o teatro" para fechar com a chave de ouro, estarrecendo um dos professores da banca, que parecia imaginar "o que é que ele está dizendo?". Eu respondi, mas entrar em detalhes seria exaustivo e ontem eu perdi numa queda de energia o post sobre isso.

Bom, o fato é que tirei 5 entre 6 pontos disponíveis. Para uma "aluna de letras" não é nada mal, não é mesmo? ;)

Mas acho que toda a esquisitice que reside em meu ser começou nesse momento.

Entre todas as mensagens, e-mails, telefonemas, abraços, beijos, até o choque do lindo an-jo (ele existe; é apelido) que só me perguntou, depois de tudo: "você quer que eu dirija?", eu sabia que todo mundo que importava estava lá, comigo, procurando saber o que foi que aconteceu no pultimo capítulo da minha novela mexicana.

Mas... ao mesmo tempo bateu uma extrema sensação de vazio. Nada a ver com a formatura (pois essa eu espero e desejo há tempos), mas com a forma que terminou: sexta-feira à noite, algum teor alcóolico/alcoólico, olhando a hora passar no celular, no bar com uma mesa que catarolava "aleluia, aleluia" para mim, algo não encaixava.

E desde então fiquei assim... pensativa. Eu ontem passei quinze minutos deitada no sofá do camarim, sozinha, olhando pro teto. Não era uma sensação de dever cumprido, nem de alívio. Eles existiam. Mas ali no meio tem um hiato. Eu fiquei até às 3 da manhã tentando descobrir.

"Mudança de arquétipo", diz uma.
"Mudança de ciclo", diz outra.
"Cansaço", dizem muitos.
"É........................................................., talvez." - eu.

O lado positivo? É que uma menina linda veio declarar seu amor por mim via e-mail.
*risos - eu atraio!!!! daqui a pouco vou aceitar um dos convites dela para jantar...*

E ganhei um jantar num bistrô chique.

*pausa que se estende por uns três minutos e vinte e seis segundos* ,

Caramba, por que é que eu estou assim, hein?......... :/


por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 3/27/2006 01:12:00 PM |

 

 


 

 

 

mais tentativas de fazer algum sentido

 

se eu mdaur a oredm das lerats vcoe anida vai me etnedenr?

 

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