mais um adjetivo para volúvel ->
1.13.2006
es-tres-se, com três s.
incrível como as coisas (des)andam. eu acabo de ler que estão desmontando uma favela emsão paulo! aleluia!, graças!, finalmente!. Entendo, é pequena, entendo, houve toda uma negociação. Mas, vejam, se não surgir outra favela desta que está sendo demolida, eu já fico feliz. Porque eu ando cada vez mais chocada com essa cara-de-pau dos tais 'governantes', que deixam tudo acontecer.
e que fique registrado: eu sou uma cidadã chata. sim, eu escrevo falando dos buracos, eu peço reparos, eu mando reclamações. se cada um fizesse a sua parte, garanto que seria menos pior. eu faço a minha e passo a corrente do bem adiante.
hoje, por exemplo: um carro da companhia de distribuição de água parou no meio da pista - literalmente - para deixar um companheiro. numa das avenidas mais movimentadas da cidade. na pistada esquerda. e quando, educadamente, fui apontar que o cidadão estava "no meio da rua", fui xingada. sim. pelo motorista do carro que pago a gasolina, o carro e o motorista, com as minhas contas exorbitantes de água. e o f.d.p., inútil e imbecil ainda sai cortando os carros e quase causando inúmeras batidas pelo caminho. anotei placa, horário e tudo mais.
[aliás, alguém já viu o cálculo que fazem por aqui? bom: existe o gasto de água. e o gasto de esgoto. então, o gasto de um deve ser igual ao do outro. dia desses veioa conta:
água : 150 dinheiros
esgoto: 150 dinheiros
eu me pergunto como gasto tanta água assim. 300 reais. isso fora as 'obras' - que já quebraram com as últimas chuvas:
obras inúteis: 200 reais.
façam as contas. é muito dinheiro para uma rua sem um asfalto decente e sem um esgoto decente - que entope semanalmente e foi feito pelo meu pai há vinte anos e simplesmente piorado pela tal empresa.]
voltando ao motorista. eu fui ligar para a empresa responsável. o cidadão que me atendeu riu, quando contei. riu a bandeiras despregadas, como diria meu bisavô. irada, comecei a mandar cartas para os jornais. além de um e-mail para o digníssimo prefeito, o digníssimo sub-prefeito, o dignissimo secretário de serviços especiais, o digníssimo sub-secretário de obras especiais. aguardo, pelo menos, uma resposta. como assim, um imbecil daqueles é contratado por uma empresa de serviço público para dirigir um carro e lidar com outros seres humanos?
e tomada por esta raiva desta bosta deste sistema de merda em que vivemos, encompridei a carta com endereços de pontos clandestinos de vans, buracos, deslizamentos de encostas, crescimento de favelas, populaçao de rua que assalta até nos bairros mais chique e à luz do dia, os funcionários inúteis que vêem tudo acontecendo e ficam fazendo nada em seus postos...
eu sei.
vão me matar logo-logo.
pode deixar que eu deixo minha senha por escrito para avisar no blog.
por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 1/13/2006 04:00:00 PM
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