mais um adjetivo para volúvel ->
12.23.2005
i didn't do it
finais de ano são sempre complicados. achamos que tudo está caótico, ocupado, e as prioridades mudam com a msma rapidez que os bolsos svaziam nos shoppings ao redor do mundo.
no meu caso (e não é o caso trazer o particular para exemplificar o universal?), tive o carro de papai em minhas mãos, um desses importados fofinhos apelidado - carinhosa e apropriadamente - de 'girino', por uns dias. o problema é que ele tem daquelas fechaduras automáticas, com a chave piscante. o carro só liga se você abrir as portas com o tal dispositivo. obviamente eu não conseguia nunca abrir a porta e nm fazr funcionar o carro. Vários momentos constragedores, com pessoas se ofrecendo para empurar o girino, "pra vê se pega no tranco".
graças aos céus larry está de volta.
minha conta no banco está reduzida a nada. não me arrependo de nada. belíssimas aquisições.
num amigo oculto que teeve 3 rodadas (pois é, no dia seguinte tudo se tornou um tanto indistinto) eu terminei com um pingüim de geladeira, tendo oferecido um péssimo livro sobr a vida dos santos. não me culpem. o máximo era 10 reais e eu estava presa no supermercado.
e por falar em supermercado, meu pai me abandonou por lá. foi procurar um item e não voltou para me buscar. fiquei esperando, tomada por um grand desespero, pensando que podria ter caído batido com a cabeça (mesmo sabendo que isso causaria um grande tumulto no estabelecimento). Depois de procurar pelo supermercado quase todo, eu o encontro escolhendo o peru de natal. já havia pego outro carrinho e já estava terminando de fazer as compras.
- minha filha, você já comprou tudo?
- pai, eu estava esperando e procurando você.
- ué, podia já ir comprando nquanto procurava...
uma amiga acha que está com um cara casado. ele simplesmente se recusa a mostrar seu lado familiar para ela, algo como um almoço d domingo na casa dele. é complicado, isso. principalmente durante "as festas". ontem passei um bom tempo secando as lágrimas (dela), que não entendia a insistência em deixá-la de fora. eu respondo: "esposa, filhos" e recebo um olhar magoado. confesso que também falho em compreender como duas pessoas que aparenteemente se gostam acabam nessas situações. a gente complica por demais essa coisa de amor.
uma moça está sendo persguida por alguém que a quer
essa moça que outro alguém para as noites de frio
o outro alguém, esperamos, não vai ser o drummondiano
que casou com uma fulaninha que não tinha nada a ver
e que provavelmente o trai com um cara mais velho, mais feio e que fode mal.
essa coisa de ler poesia é sempre uma faca de dois gums. afia a imaginação e aguça a intuição.
por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 12/23/2005 10:40:00 PM
|
