mais um adjetivo para volúvel ->
9.19.2005
Memória (de) acredoce
(uma série que fala que tudo é metade de tudo)
Quando eu tinha 10/11 anos, eu studava num pequeno colégio católico, ao lado de uma igreja e paróquia fortes. Nesse colégio tinha um professor ma-ra-vi-lho-so, com quem todas as meninas sonhavam casar, desejo realizado através de suas Barbies e do Ken-André. Tio André, o perfeito professor de educação física. Lindo, forte e educado.
(Notaram que acredoce tem uma quedinha por paixões pedagógicas?)
Um dia, estávammos jogando queimado/bandeirinha (não lembro ao certo qual era) no pátio da paróquia. Numa das andadas da ex-olívia-palito que vos escreve, o pé virou e acredoce viu estrelas. E então, prestes a cair do berreiro, a alta e desengoçada menina olha para o alto e vê aquela figura de sonhos, cabelos brilhantes, o único mullet bonito que existiu, vindo em sua direção. Engole o choro, para não parecer criança e faz somente cara-de-criança-engolindo-choro, se achando muito sexy.
E eis que Ken-André pega acredoce-Olívia-Palito no colo e a carrega *suspiros prolongados* até a médica da escola, uns 200 metros, segura a sua mão faz cafuné na sua cabeça enquanto a Tia Gilda (a secretária e médica, além de cozinheira de mão cheia que sempre passava receitas faltando um ingrediente) analisava o ferimento. Ganhei um beijo no rosto por ter sido tão legal e naquela noite as meninas me ligavam para me congratular.
Outras tentaram torcer o pé, caíram de cara, mas Tio André estava pegando Tia Roberta e nem deu pelota para elas.
Esse foi um momento feliz da minha vida.
por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 9/19/2005 05:44:00 PM
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