Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas
Sem poder me virar, seguir em frente, ou chegar a uma conclusão, eu me sento e escrevo, sem saber muito bem o quê.

mais um adjetivo para volúvel -> The current mood of acredoce at www.imood.com

 

8.26.2005

eu passei a última semana escrevendo e apagando, reescrvendo e simplesmente deixando tudo de lado. achei mlhor ficar quieta até me acalmar.

vi uma apresentação de um dos amoresdaminhavida que, nossa!, foi tudo o que eu esperava e mesmo assim, me surpreendeu (não necessariamente de forma positiva). mas eu amo-amo-amo.

tornei-me carente assumida. eu digo que até tenho razão, mas os que gostam de intrigas me chamam de dedo-podre.

descobri que é possível alguém ficar em pé em cima da parte interna das minhas coxas (quando estou em posição 'borboleta' - isso pegou mal mas deixa pra lá) e quase sobreviver no dia seguinte (eu juro que acordei achando que tinha ficado paralítica ao contrário (uma dor insana da cintura para baixo)).

aumentei os pesos na academia porque eu sou simplesmente sádica e masoquista.

o coleguinha da faculdade ficou fazendo massagem nos meus ombros enquanto eu digitava uma lista infernal de equipamentos que nunca saberei para que servem ao certo e me chamou para tomar um chopp porque eu certamente estava precisando "relaxar". plágio de maria bethânia cantando, com letra de gonzaguinha: "há um lado carente dizendo que sim e essa vida da gente dizendo que... não". faz um esforço para encontrar sentido, porque ele existe mesmo quando é para inexistir.

voltei para casa com um enooooorme engarrafamento em menos de 5 km de distância e nem fui para a academia hoje, ou amanhã não iria acordar. acabei realizando uma pequena orgia gastronômica e agora, soluçando (mesmo), me arrependo.

tomar água de cabeça para baixo não está adiantando...

e só para ser tortuosa - mesmo! - vou continuar como duo bethânia/gonzaguinha, com as músicas que eu boto para tocar enquanto tomo banho:

Grito de Alerta
Gonzaguinha

Primeiro você me azucrina, me entorta a cabeça
Me bota na boca um gosto amargo de fel
Depois vem chorando desculpas, assim meio pedindo
Querendo ganhar um bocado de mel
Não vê que então eu me rasgo, engasgo, engulo
Reflito e estendo a mão
E assim nossa vida é um rio secando
As pedras cortando e eu vou perguntando: até quando?
São tantas coisinhas miúdas, roendo, comendo
Arrasando aos poucos com o nosso ideal
São frases perdidas num mundo de gritos e gestos
Num jogo de culpa que faz tanto mal
Não quero a razão pois eu sei o quanto estou errado
O quanto já fiz destruir
Só sinto no ar o momento em que o copo está cheio
E que já não dá mais pra engolir
Veja bem, nosso caso é uma porta entreaberta
Eu busquei a palavra mais certa
Vê se entende o meu grito de alerta
Veja bem, é o amor agitando meu coração
Há um lado carente dizendo que sim
E essa vida d´agente gritando que nao

E, lógico, aquela letra orgásmica básica:

Explode Coração
Gonzaguinha

Chega de tentar dissimular e disfarçar e esconder
O que não dá mais pra ocultar
e eu não posso mais calar
Já que o brilho desse olhar foi traidor
E entregou o que você tentou conter
O que você não quis desabafar e me cortou
Chega de temer, chorar, sofrer, sorrir, se dar
E se perder e se achar e tudo aquilo que é viver
Eu quero mais é me abrir e que essa vida entre assim
Como se fosse o sol desvirginando a madrugada
Quero sentir a dor desta manhã
Nascendo, rompendo, rasgando tomando meu corpo e então eu
Chorando, sofrendo, gostando, adorando gritando
Feito louco, alucinado e criança
Sentindo o meu amor se derramando
Não dá mais pra segurar
Explode coração.

É um tal de food for thought que mata uma pobre moça como eu...


por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 8/26/2005 11:12:00 PM |

 

 


 

 

 

mais tentativas de fazer algum sentido

 

se eu mdaur a oredm das lerats vcoe anida vai me etnedenr?

 

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