mais um adjetivo para volúvel ->

 

6.10.2005

Caramba... quando eu digo que as coisas estão complicadas, é sempre melhor dar um pouco de crédito e tentar se benzer. Semana de cão. E olha que ainda falta sábado, para fechar com uma chave-de-ouro, um embate com o que agora deve ser chamado de idiota-pseudo-orientador. O que certamente irá render muitas e muitas lágrimas.

Hoje o dia foi intenso: comecei o dia ainda mais surda, o que poderia ser engraçado, se não fosse horrível ficar repetindo "o quê?", mesmo prestando a mais absoluta atenção em quem fala. Estou seriamente preocupada com isso.

Cheguei na academia e paguei a mensalidade. Eu só pago a academiapor causa das aulas de power yoga. Advinha? O professor se demitiu. Gastei 60 reais à toa e provavelmente vou ter que fazer aulas de spinning, musculação e essas idiotices para que não doa no bolso.

Depois, fui levar o cachorro no veterinário. Há mais ou menos um ano, a empregada deixou o moedor de pimenta (este) na cabeça dele e surgiu um galo. Há um mês, o galo começou a aumentar. Resultado: ele estava com um tumor benigno na cabeça do tamanho de um caroço de pêssego. O nojento do veterinário, depois de cortar um pedaço da cabeça do meu cachorrofora, trouxe o mesmo para a minha apreciação. Aquele pedaço de pele com um tumor, os olhos brilhando. Nojento? Eu também achava. Mas ele... não. Guardou para olhar depois.

Daí, temos um poodle sedado, que mesmo depois de duas doses de anestésico, ainda achava forças para rosnar e tentar morder. Ficou tentando se levantar no banco de trás do carro e tentou tirar o abajur-colar que será sua companhia pelos próximos 8 dias. Quase bati de carro duas vezes mandando ele parar. Eu parecia uma mãe aloucada, de repente.

Aí, depois de carregar o cachorro para casa, recebi um e-mail/bronca do produtor da minha peça de formatura, pois a programação visual (minha responsabilidade) está atrasada. Atrasada, uma ova. Eu já tenho isso pronto há dias e só espero pelas porcarias das logos que ninguém manda. Incrivelmente, a produtora (que não sou eu, graças) está calma. Lógico. Não é ela quem leva bronca via e-mail (o que é extremamente constrangedor, eu descobri).

Sem ter tempo para almoçar, eu corri para a merda da monitoria. Pensamentos de suicídio. Nãoaguentomais ser pergutnada sobre o que é o quê e ter de saber onde fica a merda da câmera PD-150 e as mini-dvs. Comi um salgado estragado graças à gripe que não passa, pois só senti o gosto depois da última mordida.

Ainda tenho que correr para o Rio, a fim de ouvir uma palestra de um tal Dr. Advogado sobre cooperativas. Como se eu já não tivesse ouvido falar de cooperativas antes. E como se ele fosse realmente ensinar tudo o que ele cobra parafazer no dia-a-dia de graça, da bondade do seu coração.

***

E domingo é o Dia dos Namorados.


Atualização/Update (esse blog é bilíngüe. Escolhe você aí o que quer ler):

- Já estou rindo com o cachorro-abajur ficando preso em todosos lugares, com aquele cabeção todo;

- Murphy não me deixa na mão e providenciou um engarrafament-monstro na ponte;

- O Dr. Advogado é, na verdade, Dr. Contador. Eu não disse que ele ia chover no molhado? E ainda teve a cara-de-pau de falar que, para contratar, são 600,00 reais, no mínimo;

- Cuecão aparentemente terminou com Cuequinha;

- Eu quero sair, mas todo mundo está viajando com os respectivos (quando cheguei, não tinha ninguém online);

- eu ouvi a história mais bizarra do mundo envolvendo um veterinário e R$35,00. Me lembra, caro leitor/cara leitora, de contar depois.

por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 6/10/2005 05:04:00 PM |