Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas
Sem poder me virar, seguir em frente, ou chegar a uma conclusão, eu me sento e escrevo, sem saber muito bem o quê.

mais um adjetivo para volúvel -> The current mood of acredoce at www.imood.com

 

2.22.2005

Olha o Estresse, menina

Ultimamente, posso me considerar parte das pessoas dando voltas na montanha-russa emocional. Sempre achei que essa conversa de "montanha-russa" - entre aspas mesmo, bem pejorativo - era coisa de PMD que não tem nada mais para fazer da vida. Oras, vá plantar batatas e vê-las crescer e pare com isso.

E logicamente tomei meu tapa com luvas de pelica por me achar superior à montanha-russa. Pode-se dizer que eu voltei a ser criança e passo o tempo inteiro entre arrepios, gritos na garganta, enjôos, tonteiras e um medo enorme do próximo movimento, numa mudança mais-do-que-constante de tudo a cada segundo. As palavras me fogem e estou sempre com as mãos tremendo e gaguejando.

É ou não uma space mountain pessoal?

"Sim!" diz em pensamento o leitor/a leitora, que provavelmente irá encontrar nessa descrição uma bela explicação para seu próprio momento atual.

Ou não.

A felicidade é que as mudanças são sempre uma surpresa e - mesmo sozinha - posso ter o prazer de observar os acontecimentos de desenrolando momento-a-momento, como numa cobertura online e ao vivo de algum acontecimento espetacular, como a guerra do Banco central para aumentar o dólar e continuar enchendo os bolsos - já gordos - dos exportadores e dizer que a economia está às mil maravilhas. E em certos momentos eu mesma sou uma exportadora com gorda conta bancária - preste atenção, isso é somente uma metáfora - e posso rir e dar pulinhos no escritório somente por estar vivendo um momento tão sublime, único e especial.

Logo depois - maldita descida! - em altíssima velocidade, o corpo tenso, tenho que me forçar para não fechar os olhos e pedir para parar. O que antes era tão certo é agora um nadinha de nada que cisma em acabar com vontades, planos, sentimentos. A questão é seguir de olhos abertos e esperar a próxima subida, ou saída.

Eu sei, a poesia é quase nula. Muitos - do quase-nada, universo do blog - se perguntam, sem ter muita coragem de oferecer o ombro, o que está acontecendo. Outros, desligam os celular porque estão fora da área de cobertura. Ainda há os que não pagaram as suas contas, ou que esperavam que a prova escrita viesse de outra fonte, mesmo sabendo que o blog é meu. Eu ouvi um ou dois (pode ter sido eco) murmurando: "acredoce, acredoce...", mas, sabe como é a vida na montanha russa. Tudo é sempre meio confuso.


por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 2/22/2005 07:56:00 PM |

 

 


 

 

 

mais tentativas de fazer algum sentido

 

se eu mdaur a oredm das lerats vcoe anida vai me etnedenr?

 

Site Meter