mais um adjetivo para volúvel ->

 

2.28.2005

Ah, por favor...

Eu queria colocar "Poupe-me." Achei um tanto novela das oito, no seu aspecto negativo - pior do que ser filha do mordomo - e optei pela versão light. Portanto, fica a critério do leitor/da leitora, optar por um ou pelo outro.

Comecemos então a responder as perguntas que nortearão o rumo do post.

Onde? Um Shopping na minha querida cidade far-away-so-close da metrópole, que conserva suas características interioranas, mas já tem uma noitada e um pub. Aliás, poderia dizer ser esse o único shopping da cidade, mas há galeiras de lojas que ostentam o mesmo nome, bem como uma tentativa falida no centro. Então, permaneço no "em um shopping".

Mais especificamente... Na praça central. Com direito a chafariz e pessoas que tiram fotos com o chafariz atrás, para colocar na "Internete". (sim, sim, eu sou má. Get over it.)

Com quem? Já começa a toamr rumo. Estava com a minha mãe, as duas paradas entre dois estandes de operadoras de celular. cada uma olhando para um lado.

O lado engraçado: Um gordinho passa com um celular na mão. "Não, não liga pra cá, não agora. Minha mulher tá aqui." Gordinho olha em volta, parecendo coisa de filme policial, parecia estar sendo perseguido. "Eu sei, eu sei. A gente se vê no final de semana. Vai, vai sim..." Gordinho desaparece de vista. Depois volta. "Eu te amo. *escuta* Amo sim. Amo, essa *ahem, ahem* gostosa. Vou te *ahem, ahem* bem. Te amo. tchau."

Há.

A situação tornou-se irrelevante depois desse fato.

O dia anterior ao acontecimento irrelevante: Eu passei a noite sozinha no apartamento. Como sempre, algo tinha que dar errado. Ou muitas coisas. Eu tive febre, garganta mais-do-que-inflamada - que me impossibilitava de tomar líquido, o que consequentemente me levou à uma desidratação,a gravada por uma crise incontrolável de vômito.

Ah, sim: eu esqueci de levar o papel kraft - ex-papel pardo, da minha infância - e todos os acontecimentos puderam ser monitorados por quaisquer vizinhos dos prédios à volta.

Uma mulher de bata e calcinha, desgrenhada e esverdeada andando por um apartamento vazio e dormindo na sala de visitas em cima de um colchonete. Fora o eventual casaco cinco vezes maior que eu que peguei emprestado com um amigo, jogado por sobre os ombros.

A melhor parte é voltar para casa no dia seguinte e descobrir que seu pai não deu pela sua falta. Porque eu sou realmente importante e notada por aqui...

por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 2/28/2005 07:48:00 PM |