mais um adjetivo para volúvel ->

 

12.05.2004

Só um Pouquinho, deixa

E em mais um capítulo da sua novela, acredoce novamente consegue fazer o impensável: ficar de vela com o cara mais onito da festa em sua cola.

O local era uma dessas festinha "private", que tem pulseirinha e bebida liberada.

A hora era a das abóboras.

Em termos musicais, falamos de batucadas e rock. E não é que os dois combinam?

Já chegando, fico batendo papo com a amiga com quem fui, o seu ficante e um amigo do ficante. Logo imaginei que o ficante-da-amiga (F.D.A.) havia chamado o tal para não me deixar sozinha numa festa onde todos pareciam conhecer todos, menos eu. O rapaz (vamos chamá-o de X, já que, verdadeiramente, não me lembro de sua graça) e eu batemos papo, eu pensando na sorte de ter de depender da bondade de um estranho - um estranho lindo, alto e com cara de século XIX - para não passar a noite tomando conta das bolsas e carteiras. X me cahma para sambar a dois e é lógico, or esultado é desastroso. Não se pede para uma menina que mal sabe sambar sozinha, para realizar o ato a dois (o ato de dançar, ok? mentes imundas...). Então, voltamos para a parede depois de uma dança. E foi isso. A amiga, indo no banheiro com essa pobre menina que vos escreve, coração sangrando, ainda me disse que o cara estava gamado. Mas o rapaz (X) limitou-se a ficar sentado, me olhando dançar, o resto da noite. Só.

Só?

É.

Depois foi embora à francesa. Tão francês, o X, que só percebi quando estava sozinha, sentada, vendo amiga e ficante-da-amiga se agarrando loucamente enquanto um angolano louco ficava me perguntando sobre as boas cachoeiras do rio de janeiro.

É?

É.

São dessas coisas que só acontecem comigo...

por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
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