Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas
Sem poder me virar, seguir em frente, ou chegar a uma conclusão, eu me sento e escrevo, sem saber muito bem o quê.

mais um adjetivo para volúvel -> The current mood of acredoce at www.imood.com

 

12.04.2004

A Necessidade de acabar com aquilo que já Acabou
ou
O Desejo de reaver o que nunca foi Nosso


É sempre uma dúvida, saber se o próximo passo deve ser dado. Parece sempre algo estúpido, ouvindo sempre que não se deve ficar parada ou alguma outra pérola da cultura popular.

Há algum tempo venho pensando sobre essa conjuntura de fatores aos quais denominamos s-i-n-a-i-s. Um esboço de comportamento doentio que nos guia através dos dias e das horas, tentando mostrar o que é ou pode ser. Parece complicado? Não.

"Se quando eu olhar,e le me olhar de volta, é porque ele me ama."

Ou

"Se eu me concentrar muito, consigo fazer com que os carros saiam da minha frente."

Então... Você acaba seguindo essas isntruções, para não ficar parecendo que você as tomou na total solidão dos pensamentos. Um guia espiritual. A energia cósmica. A crença de que tudo está conectado.

O problema é que o ser humano, coitados de nós, acabamos colocando todas as crenças nessas suposições e acabamos depositando na energia cósmica a responsabilidade por tudo que nos acontece. Aí está o grande problema. Eu quero uma resposta. E como já descobrimos nas aulas de Física no segundo grau, a única maneira de se resolver os problemas, é fazendo-os, nós mesmos. O professor escreve no quadro a fórmula e o resultado final, mas o caminho a ser tomado é única e exclusivamente nosso.

Uma colega distante veio me dizer que estava desapontada com o tarô. Disse que pagou uma pequena fortuna para uma conhecida taróloga, para somente ouvir o que já sabia e que as decisões continuavam lá, para serem tomadas. "Eu precisa das respostas! Eu já sabia dos meus problemas!" Eu, naquele jeito de mulher sábia (que ajuda todo mundo mas continua mais perdida do que cego em tiroteio) perguntei o que ela havia dito no final. Porque há sempre a síntese em uma frase, logo antes dela se levantar e dizer que o tempo acabou.

Eu ultimamente tenho olhado para essas sínteses finais com uma dose de tristeza, perguntando: "Como assim?" para os quatro ventos, querendo saber que tipo de resposta era aquela, para uma equação tão simples. Não tem final? É realizar duas páginas de contas, acertar todas para descobrir que x não deixa de ser uma incógnita. Os sinais continuam existindo, alguns de zombaria e outros para preocupar a cabecinha atarefada desse alguém. Os cálculos, oras, eles continuam sendo feitos. E existe esse medo indefinível de não saber se o teste para o qual venho estudando tanto, está próximo, se eu serei reprovada.

Na dúvida, vou andando. Mesmo contra a maré. Há razão suficiente me dizendo que vá.


por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 12/04/2004 04:45:00 PM |

 

 


 

 

 

mais tentativas de fazer algum sentido

 

se eu mdaur a oredm das lerats vcoe anida vai me etnedenr?

 

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