mais um adjetivo para volúvel ->
12.16.2004
Matar Cervo Obeso
Infelizmente, as coisas não acontecem como esperamos. De qualquer modo, eu passei o tempo da viagem de volta para casa, depois da faculdade, pensando sobre o que eu poderia escrever. E o melhor, como poderia dizer o que eu quero - o que eu preciso dizer - sem que as palavras tenham aquela baba terrível de post-its emocionais.
Eu juro que tentei, mas a verdade é que eu poderia enrolar as palavras para dizer que tenho andado com uma baita dor-de-cotovelo do mundo. É, sim, exatamente isso. Todo mundo se pega no mundo e eu ouço, sempre: "Não, mas eu te respeito". Nem vou escrever a resposta que merece cada indivíduo idiota que me diz isso. E como cada frase dessa é seguida de uma loura baranga que leva quem eu quero para o banheiro. Mas... isso é outra coisa. O motivo que me traz aqui é o seguinte: perguntar para o leitor/ a leitora como é que se faz para não ferir tanto nesse joguinho de amor-e-ódio? É uma pergunta sincera, resultado de uma série de experiências frustradas nesses últimos meses e que me fazem acreditar que eu fui Hitler na última encarnação. Pois é a única explicação que encontro para tamanho nó. Estou exagerando, mas é melhor o exagero do que a verborragia do post-it emocional.
Voltando à vaca fria - ou melhor, ao cervo obeso - eu adoraria compreender quais caminhos mentais que levam alguém (cervo obeso) a ignorar outra pessoa (acredoce). Uma coisa é manter o contato estritamente profissional (já que o pessoal foi impossibitado pelo próprio cervo) e outra coisa é passar a ignorar os trabalhos da outra pessoa (acredoce) por estar p-zinho da vida com sei-lá-o-quê. Eu sou sei o seguinte: quanto mais me cutucam, mais puta eu fico.
Então, ha-ha, me aguarde. A guerra mal começou.
por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 12/16/2004 12:41:00 AM
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