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10.28.2004

Surrealismo em cena

Às vezes fazemos coisas em nome da amizade que, simplesmente, não deveriam poder existir.

Fui a uma leitura dramatizada de um amigo em um evento. Achei que seria bom prestigiar meu amigo e o diretor da leitura. Mesmo o evento sendo de Pierre. Cheguei lá, com duas amigas e já comecei a me sentir mal, com os olhares dos amigos de Pierre. Resolvi acreditar que estava imaginando coisas. Aliás, continuo acreditando que tudo aquilo era só a minha imaginação/loucura pregando peças.

A leitura começa e entra uma figura. Senta-se uma fila depois da nossa e resolve 'participar' da leitura: faz comentários em voz alta, diz o que pensa, do quê gosta, do quê não gosta... Seria ótimo se fosse um debate, mas... Ao fim da leitura, resolve dizer que ele era um enviado de Deus. Disse ser o anjo que foi expulso do céu por Deus. Aos berros. E vai embora.

Talvez não fosse o suficiente para estragar meu dia, mas também vi algo que me revoltou o estômago. Prefiro não eternizar of ato em palavras, mas só garanto que desejei a morte lenta e cheia de dor e sofrimento para o babaca, demente, idiota, merda. Tortura. Tortura. Impossível crer que há pessoas assim no mundo.

Voltamos para casa. Conversamos bastante. Falamos besteira. Descobrimos que o lugar que não poderia sediar nosso grupo porque não iria sediar ninguém, está sediando uma companhia de dança. Seria cômico se não fosse.. humilhante para nossa coleção de maluquinhos.

No site de mensagem subliminar eu leio sobre uma gente esquisistíssima.

Meu cachorro está com suspeita de câncer na próstata.

Alguém comeu minha pizza, que estava na geladeira.

Eu queria férias.

Vou trabalhar o feriado inteiro.

Colo? Beijo na boca? Sexo? Não, obrigada. Não tenho tempo.

por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 10/28/2004 11:41:00 PM |