mais um adjetivo para volúvel ->
8.06.2004
Quem pediu o quê?
Movimento "Eu quero uma Casa no Campo", que pode ou não ser confundido com o genial "Eu Quero Uma Casa no Campus" da UFF, mas é, na verdade, título de uma canção.
Parte do Círculo de Pensamentos Positivos, promovido por que vos escreve, uma mulher que procura, com um grande desespero, por uma vida mais ordinária.
Eu tenho movéis para uma pequena casa de um cômodo; eu sei cozinhar; eu tenho crenças e estudos estranhos; meus hábitos são peculiares (notívaga, ouço som alto, falo com meus amiguinhos imaginários até hoje); minha vida é um caos controlado, com uma borboleta lá na Antártida batendo as asas devez em quando, para espantar o frio. Fora o meu carro, meu amado e idolatrado, que faz o milegra da 'multiplicação da gasolina aditivada' todos os dias. *amém* Meus hábitos alimentares são... variados, indo desde o hamburger and fries ao sushi-sashimi-tempurá, passando, é lógico, pelo arroz integral e a proteína de soja. Eu digito mal por preguiça e não acredito em arrumar minha cama todos os dias, já que eu gosto desse ar de 'ai, que confortável, isso'.
Minha mente é um turbilhão. Um tornado nível cinco, que uando engata sua força me deixa completamnete apalermada, esperando por uma folga entre ataques para poder reafirmar minha fé no mundo e em mim mesma. Queria ser menos tola e crente nos outros e ainda me surpreendo com os seres humanos, mesmo quando não espero nada deles e choro no travesseiro por isso, por eles, por mim.
Detesto ser forçada a algo, principalmente quando faço uma demonstração clara do que quero (ou do que não quero) e odeio mais ainda quem me força a qualquer coisa. Mesmo um abraço e um beijo no rosto se tornam experiências que atiçam aquele ódio incontrolável que esconde a falta de controle dessa pobre escritora frustrada. Odeio, o-d-e-i-o ser chamada alto, no meio de outras pessoas para responder uma fila de perguntas imbecis e 'lugar-comum', só para fingir que as coisas estão bem quando as coisas não estão. Bem ou mal, elas tendem a inexistir. A ira me consome quando quaisquer atos, tão tolos e sem um propósito construtivo, me deixam abalada e fazem com que outras pessoas tentem me ajudar. Porque eu procuro ser centrada - até o limite do possível - e escapa à minha compreensão que alguma pessoa procura me desestabilizar por egoísmo ou sadismo.
Pois então, que essas pessoas recebam de volta o que tentam tirar - ou tiram, devo ser sincera - de mim, na Lei Tríplice da Magia e com todos os requintes e pompas que a ocasião merece. Vulgo: vá se foder.
por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 8/06/2004 09:13:00 PM
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