mais um adjetivo para volúvel ->
8.16.2004
"And many rains turn to rivers
Winter's here and there ain't nothing gonna change"
(Funny Time of Year)
Entre um espirro e outro, Beth Gibbons faz meu conração suspirar.
Existe tanta coisa entre o céu e a Terra... Tantos pedacinhos que não fazem o mínimo do mínimo sentido. Enquanto as pessoas ficam tão desesperadas e se apegando a essas coisinhas ou bradam com toda a força dos pulmões e nehuma vinda da mente. Não interessa o conteúdo, a forma é mais bela. A mais pura. A melhor. A pior. "A mais" e ponto. Chega. A razão é toda de quem fala. Eu já prefiro me calar e partir para a próxima.
E então passamos às conclusões. De novo, "A Mais", "A Melhor". Tá, tá... Eu nem vou jogar essa partida. Meu espírito competitivo ateniense vem me pedindo arrego há tempos. Vai, vai e seja feliz. Você e o que quer seja. Não adianta falar com portas.
O silêncio. Tem gente que fala, fala, fala. E eu não ouço. Tem gente que não diz nada. E tem toda a minha atenção. O assunto? Ah, bem, o assunto não importa e nem nunca importou. Esse é o tipo de coisa que faz qualquer um olhar pela janela e para o céu, tentando encontrar a melhor solução, como se viesse algum raio do céu sussurrar uma resposta com um estrondo.
Alguma coisa me pede para ficar aqui quietinha e outra coisa me obriga e sair. Outras, ainda, a perambular. O pensamento, a mil por hora, engasga. Estou com um medo danado do que está por aqui. Qual é o motivo disso tudo????
Ha. Virei adolescente de novo.
por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 8/16/2004 10:43:00 PM
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