mais um adjetivo para volúvel ->
7.26.2004
Glance
Faxinas são sempre interessantes, compensando a poeira e a carnificina do tempo, que transcorre enquanto Rita Lee berra e você se perrgunta por que diabos guarda tanta coisa?. Mas aí eu dou de cara com um prendedor de cabelos em forma de óculos de quando eu tinha meus sete anos, uma foto, duas, três, que ficam esquecidas nas diversas caixas de sapato; um convite de cinema que significou tanto na sua época e hoje não passa de uma pedaço de papel.
Livros. O maravilhoso universo de páginas e páginas, bregas, românticas, dramáticas, épicas, religiosas, que trazem tanta coisa interessante e que dizem tanto do que sou, afinal, formação acadêmica é uma coisa, mas ler por gosto e por prazer, um pouco de tudo, é outra. Na verdade, eu já nem tenho mais lugar para acomodar os livros. Não me envergonho da cópia de Descobrindo o seu Sexo que ganhei aos dez, do Curiosidade Premiada, dos romances infanto-juvenis do Pedro Bandeira. Eu até mesmo folheei 'Agora estou Sozinha...' com um sorriso saudosista nos lábios. Livros são, realmente, a maior diversão.
Aliás, eu estou numa fase de retornar às origens, ainda são sei porquê.
Talvez seja Xingu. (e para quem ainda não sabe o que é Xingu, procure Edith Wharton, por favor)
Ou saber que Beatriz, a linda Beatriz que antes trazia um sorriso para esse rostinho de bolacha, era uma prostituta que se matou. Isso faz qualquer pessoa que já tenha suspirado por essa música repensar. Repensar. Por que ela não podia ter sido uma atriz, e só?
por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 7/26/2004 01:09:00 PM
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