mais um adjetivo para volúvel ->
5.09.2004
Caridade
Caridade-Cáritas- uma galerinha que há uns séculos atrás ajudavam os menos afortunados. Eram parte da Igreja Católica, acho. Existe um bairro com o nome de Charitas, homenagem a esse pessoal. "Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas" também é cultura.
Eu já falei do meu caderninho, não? Pois ele é um ninho de idéias e pensamentos, colocados no papel por motivos diversos ou pela falta de motivo. Lá tenho escrito momentos vividos, imaginados e poetizados, letras de música, poemas, além de corações e nomes escritos. Comprometedor, para dizer o mínimo. Mas, se eu escondesse, seu conteúdo já teria sido descoberto e divulgado. Até agora, a maioria pensa se tratar de uma maluca agenda/caderno de anotações.
Pois é, lá tenho uma série de posts sobre a minha possibilidade de trabalho final na faculdade, incluindo um belo textinho de comparação entre alguns filmes e suas estórias, intercalando-as com momentos da minha vida. Pouco acadêmico, mas rendeu algumas boas palavras e um passeio pela estrada da memória.
Vou contar uma história e caso alguém leia - sei que tenho dois a três leitores fiéis - e possa me ajudar - não se trata de ironia ou brincadeira, muito menos uma questão retórica - eu aprecio. Muito.
Conviver com um amor embarreirado é difícil. Até mesmo numa faculdade como a minha - onde a putaria corre solta - existe uma grande preocupação em manter as aparências. Portanto, se uma aluna, por uma acaso, faz sexo com um professor, ou o abraça em público, ou o beija, ou fala em seu ouvido..., pode ser que esta aluna - e o referido professor - se tornem alvo de fofocas e ambos percam o respeito dentro da instituição. Sejamos sinceros com nós mesmos e admitamos as piadinhas "Deu para passar?". Pois é. Só que o problema é quando tudo isso vem por parte de sentimentos e não de experiências jovens, paixão pedagógica, ou todo o papo freudiano de professor comer alunas e vice-versa representar alguma paixão encubada por nossos progenitores. Sentimentos mesmo. O que acontece?
A gente caminha contra o vento?
A gente desiste?
Oferece caronas, dá uns beijos à porta da casa dele e reza para que um dia esse tormento acabe?
Despiroca?
Eu não sei. Realmente. Acho que essa seria uma boa questão para a Dona Anadyr do Mas Tudo Bem...
por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 5/09/2004 04:53:00 PM
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