Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas
Sem poder me virar, seguir em frente, ou chegar a uma conclusão, eu me sento e escrevo, sem saber muito bem o quê.

mais um adjetivo para volúvel -> The current mood of acredoce at www.imood.com

 

4.07.2004

Um dedo de Prosa


Dedo de Deus, lá para as bandas de Teresópolis...


Eu hoje não acordei para a aula de 8 horas. Eu fui dormir relaivamente cedo - 00:40 -, mas o relógio do celular não despertou sabe-se-lá-por-que-razão. Só que eu fiquei com medo de que isso represente uma futura falha de não conseguir manter-me em duas faculdades ao mesmo tempo...

*cricket**cricket**cricket*

E ontem eu acordei com um desejo enorme de ter um namorado para fazer tudo o que diz Liz Phair em 'Flower', sem a mínima sutileza. Ou seja, estava subindo pelas paredes.

Mudando de assunto, eu estou desenvolvendo uma mania perigosa: escrever durante os ensaios. Principalmente depois das minhas cenas e mais ainda quando o que eu ouço tem a ver com o que eu sinto. Ontem mesmo eu terminei um ensaio estupendamente exaustivo (com direito e empurrões, sussurros no ouvido e esporros respondidos com um "sim, senhor" meio capisbaixo - ou é cabisbaixo? - e dicas pós-cena sobre o que eu deveria fazer) e me sentei, cheia de energia e de vontade de gritar como uma louca e rir como uma deliqüente de um filme trash de suspense e não tinha o quê fazer, a não ser me sentar e ficar quietinha vendo as ourtas cenas sendo ensaiadas e logo, logo olhei para o meu caderninho de anotações e comecei a escrever o que me vinha pela mente, numa bela incoerência e que dava vazão a pelo menos uma das minha vontades latentes naquele momento. Só que já é a segunda vez que faço isso lá e notei que as pessoas, incluindo Pierre, morrem de curiosidade de saber o quê eu escrevo lá de tão importante que não possa esperar o fim da aula? A resposta é nada, mas como todo segredo, fica com aura de 'tudo e mais um pouco'. Seria engraçado se eu não estivesse falando de unilateralidade pessoal, uma vontade que tive no momento em que Pierre me segurou pela cintura e sussurrava no meu ouvido: "Faça o que você quer fazer, reaja ao momento" e esse momento nada tinha a ver com o meu parceiro de cena e outras coisinhas que pipocam na minha cabeça oca de tanto pensar em tudo/nada.

Eu tenho até vergonha de reler essas anotações.


Flower

(high part)
Every time I see your face
I get all wet between my legs
Every time you pass me by
I heave a sigh of pain.
(low part)
Every time I see your face
I think of things unpure, unchaste
I want to fuck you like a dog
I'll take you home
I'll make you like it
Everything you've ever wanted
Everything you've ever thought of
Is everything I'll do to you
I'll fuck you and your minions, too
Your face reminds me of a flower
Kind of like you're underwater
Your hair's too long and in your eyes
Your lips a perfect suck-me size
You act like you're fourteen years old
Everything you say is so
Obnoxious, funny, true, and mean
I want to be your blowjob queen
You're probably shy and introspective
That's not part of my objective
I just want your fresh young jimmy
Cramming, jamming, slamming in me
Every time I see your face
I think of things unpure, unchaste
I want to fuck you like a dog
I'll take you home
I'll make you like it
Everything you've ever wanted
Everything you've ever thought of
Is every thing I'll do to you
I'll fuck you 'til your dick is blue.


por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 4/07/2004 12:57:00 PM |

 

 


 

 

 

mais tentativas de fazer algum sentido

 

se eu mdaur a oredm das lerats vcoe anida vai me etnedenr?

 

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