mais um adjetivo para volúvel ->
12.04.2003
Caminhando nas Nuvens
Desde meus tempos de colégio não vejo tantas provas na minha frente. Seja de Francês, de Administração, de Políticas Governamentais de Cultura, tudo não passa de um conjunto de perguntas sem sentido que só me fazem ter dores de cabeça. Não tenho escrito muito, a não ser por um micro-conto de aspecto autobiográfico cm toques de fantasia, que escrevi em quinze minutos e depois desatei a chorar em frente ao computador. Loucura? Paranóia? Ninguém sabe, muito menos quem escreve.
Há alguns dias estava folheando a revista inglesa Arena e vi uma reportagem-clichê, cujo título era algo como "How to live with writers and be sane - It's hard being with them; they're moody and drunk half the time". Na hora parei e pensei: "Opa, será que eu sou drunk e moody?", mas depois de ler o artigo me acalmei. Na verdade, tudo ali parecia um conto glamourizado sobre o que os escritores devem ser.
Não que eles estejam errados. Ou certos.
Ultimamente tenho uma vontade enorme de escrever. Corro para o computador, abreo blogger, ou o word, sento, olho para a tela, para as letras, minhas mãos tensas, esperando para começar a digitar e--paro. Dai começo a ouvir música e a jogar freecell. E não consigo pensar em mais nada por mais de dois segundos. Pesquisei sobre andorinhas, orquídeas, pornografia vitoriana, michael ost. E nenhuma palavra. E hoje, de todos os dias, finalmente voltei aqui, olhei o blog e pensei no desperdício de espaço, todo lilás, vazio, só esperando qualquer coisa, nem que fosse um monte de bobeirinhas cotidianas, sem importância alguma até mesmo para mim, mas que podem, de alguma maneira preencher o tempo.
Fica tudo aí, então. É melhor aproveitar enquanto está fresco.
por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 12/04/2003 11:32:00 PM
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