Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas Caminhos Tortuosos no Descampado sem Curvas
Sem poder me virar, seguir em frente, ou chegar a uma conclusão, eu me sento e escrevo, sem saber muito bem o quê.

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11.29.2003

Paranóia; Pára Nóia; Para Nós

"Paranóia é psicose crônica, caracterizada por delírios de grandeza e/ou de perseguição, estruturados de modo lógico." (Definição do Micro Dicionário Aurélio, já desbotado e desbeiçado, que fica sempre ao lado do teclado, para dirimir minhas constantes dúvidas ortográficas e aumentar meu limitado vocabulário).

Mas, para mim, Paranóia sempre será aquela canção de Raul Seixas de mesmo nome, que há séculos não ouço e que acaba de entrar na minha lista de Canções Para Conseguir. Eu lembro sempre do final, quando ele cantava quase de forma histérica, quase gritando "Paranóia, Pára Nóia" Mas talvez esses sejam delírios de uma mente paranóica com a música.

Será que a Paranóia me persegue?

Ou será que eu persigo a Paranóia?

Porque certamente tenho delíros de grandeza, cantando no banheiro, recebendo o Oscar em frente ao espelho pelo meu trabalho em Rebecca, com Kenneth Branagh, Emma Thompson e direção de M. Night Shayamalan, outro Oscar, como produtora, também por Rebecca, ou por simplesmente achar que canto bem. Mas, analisando de maneira sensata, teria que perceber que qualquer ser humano sonha com o glamour. Quem não gostaria de iamginar um vida com dinheiro, roupas maravilhosas, dentes perfeitos e um rosto com alto potencial fotográfico, além do talento? E imagino até mesmo que cada um tenha em um cantinho da mente uma estorinha se desenrolando, um mundinho bem legal, maneiro e cool, onde se possa ser quem se quer ser, tudo até que bem elaborado, arrumadinho e fazendo sentido?

Eu confesso que tenho. Só que sei perfeitamente discernir a realidade da fantasia e talvez essa seja a diferença do Paranóico para o Ser Humano Normal. E isso me faz pensar que talvez a Paranóia não seja assim tão ruim.

Paranóia II

Eu vivo procurando em tudo quanto é lugar
Nos bares nas igrejas eu tentei encontrar
Nos becos, nas esquinas, na lama e no pó
Até do bolso do meu paletó
Eu sei que essa coisa que eu tenho que achar
Talvez tão perto que a mão não possa tocar
Quem sabe uma gilete, talvez no coração
Olhei até debaixo do meu colchão
Oh!Baby, baby,eu preciso parar
Essa paranóia tenho que eliminar
Mas o que eu procuro você escondeu na barriga
Não quer me entregar
Que diabo você quer mais de mim?
Que triste sorte a minha, fui me apaixonar
Por alguém que tinha um brilho estranho no olhar
Caí na sua teia, serei tua ceia
Um pacto com satã ainda
quero tentar
Mona, Monalisa, cê tá rindo de mim
Garga-gargalhando seu canino de marfim
Eu faço qualquer coisa
Te dou tudo que tenho,oh! bruxa
Por um pedacinho de paz que
um dia eu perdi
Oh!Baby, baby,eu preciso parar
Essa paranóia tenho que eliminar
Mas o que eu procuro você escondeu
na barriga
Não quer me entregar
Que diabo você quer mais de mim?
Oh!Baby, baby,eu preciso parar
Essa paranóia tenho que eliminar
Mona, Monalisa, cê tá rindo de mim
Garga-gargalhando seu canino de marfim
Oh!Baby, baby,eu preciso parar
Essa paranóia tenho que eliminar
Mona, Monalisa, cê tá rindo de mim

(Letra e Música: Raul Seixas)


por acredoce, autora nunca publicada e raramente lida.
preenchimento do cabeçalho obrigatório: 11/29/2003 10:13:00 PM |

 

 


 

 

 

mais tentativas de fazer algum sentido

 

se eu mdaur a oredm das lerats vcoe anida vai me etnedenr?

 

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